domingo, 5 de agosto de 2007

Carta aberta ao meu Gerente

Agora, quero repartir com você um artigo meio antigo, mas atual.
Foi publicado anos atrás por um site de vendas norte-americano que, infelizmente, saiu do ar, pois vendeu seu endereço e os responsáveis foram cada um para o seu lado. Quando peguei o artigo, não havia autor o identificando, mas vamos lá:
Carta aberta ao meu gerente:

“Sou novo por aqui, e apesar de trabalhar com vendas há uns três ou quatro anos, decidi aceitar esse emprego por algumas razões:
Esta é uma ótima empresa e o treinamento de vendas oferecido é de primeiríssima qualidade, os produtos daqui têm claras vantagens sobre os concorrentes. Entretanto, não foi por causa disso que aceitei o emprego, mas por sua causa.
Sei que você foi e é um grande vendedor e espero aprender muito ao seu lado. Se você investir seu tempo em mim e for meu coach, prometo recompensá-lo vendendo sempre mais que minha cota. Para isso, gostaria de sugerir algumas coisas a você:
· Uma coisa de cada vez – Tenho muito a aprender sobre nossos produtos, serviços, clientes e como cada um deles se encaixa em nosso processo de vendas. Porém, acho que consigo absorver apenas uma idéia de cada vez. Gosto de discutir um conceito, entendê-lo, tentar colocá-lo em prática antes de passar para outra coisa.
Não me passe muitas informações de uma só vez, pois não conseguirei entender.
· Me incentive – Como disse, já trabalhei alguns anos em vendas, você provavelmente viu a meia dúzia de certificados de “vendedor do mês” no meu currículo.
Mas sei que cometo muitos erros e gostaria que você me ajudasse nesse ponto; sabe, lá na outra empresa, indiquei minha prima para uma vaga, pois percebi que ela tinha algumas características de boa vendedora, mesmo nunca tendo trabalhado na área. Toda semana, nosso gerente se reunia com ela e falava:
“Direi tudo o que você fez de errado”. Ela saía cada vez mais deprimida desses encontros e suas vendas não melhoravam, mesmo com minha ajuda. Pelo contrário. Ela acabou se demitindo e arranjando um emprego que não tem nada a ver com vendas. O que estou dizendo é que não quero que você esconda meus defeitos, mas que também reconheça o que estou fazendo certo.
· Me dê idéias que posso usar – Sei que você tem várias idéias de como vender mais e quero escutar cada uma delas. Mas quero que você sugira idéias que eu possa usar agora. Que façam a diferença já! Você me deu como tarefa tentar entrar no mercado do Ceará. Então, o que mais preciso agora são dicas de prospecção, análise de mercado e primeiros contatos. Tudo bem?
Acho que assim podemos ter uma grande parceria e ganhar muito dinheiro.”

Seus vendedores podem não escrever cartas como essas, mas certamente têm dúvidas similares.
.Brasílio Andrade Neto
brasilio@editoraquantum.com.br

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